sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Talvez pareça estranha a escolha deste poema para primeiro post mas... é assim, todo o começo tem um "FIM".

FIM
- Quando eu morrer batam em latas,
Rompam aos saltos e aos pinotes -
Façam estalar no ar chicotes,
Chamem palhaços e acrobatas.
Que o meu caixão vá sobre um burro
Ajaezado à Andaluza:
A um morto nada se recusa,
E eu quero por força ir de burro...
Mário de Sá-Carneiro

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